Música Orgânica a Metarmorfose Ambulante

Escrito/ Kiko F.Nogueira
Fotos /Heitor Hideto
A Musica Orgânica continua sendo a Musica Orgânica, a musica continua fluindo e vertendo de nós.

Começamos a notar muitas evoluções em nosso grupo, e mais uma vez, o movimento da Música Orgânica se mostra o alternativo do alternativo.

A mais ou menos dois messes atrás, um grupo começa a ensaiar na Estação Arteduvale, um projeto sugerido por nossa amiga Prof.ª Andreia Batista, que consistia em um estudo dos ritmos e expressões culturais do Vale do Paraíba, O Tambores do Vale.

Propondo uma parceria entre a Arteduvale, e nosso movimento a Música Orgânica, onde facilmente a galera topou; Andreia Batista ensinou-nos as coreografias, e João Gabriel a Bateria com os ritmos do Vale.

Ensaiamos e descobrimos mais sobre ritmos de nossa região, cultura de nossas raízes.

No dia da apresentação que pudemos ver a real dimensão do evento, em comemoração ao dia do trabalhador realizado em SP, capital pela CUT.

 Chegamos junto com mais seis ónibus que levavam os grupos devocionais que realizavam as manifestações que estudamos:

-Mosambique, Congada, Jongo, Maracatú.

A sensação que sentimos quando fizemos um cortejo que saiu da Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Largo do Paissandu, e percorreu a Avenida São João até o Vale, descendo com todas aquelas expressões, foi de mostrar para o mundo quem somos, podíamos ver o impacto causado nas pessoas ao redor;

Curtindo uma amostra do que o vale e interior podem oferecer com cultura, isto de manhã no dia 30/04.

 À tarde depois de vários shows nos apresentaríamos no chão, no meio das pessoas, como as manifestações populares da nossa região, porem de manhã para a tarde o cenário da festa mudou.

 Era inviável a apresentação no chão em vista da quantidade de pessoas que prestigiava o evento e a apresentação foi montada no palco.

E saímos tocando dos camarins e fomos até a lateral do palco, onde ai sim vimos, muito gente segundo pagina dos realizadores do evento 50mil pessoas.

Subimos no palco e vendo aquele mar de gente tocamos com tudo que podíamos e a galera da coreografia dançando com tudo também.

Quando acabou apresentação que vimos que deu tudo certo, todos voltamos tocando até os camarins realizados brincando e pulando com quem passava.

Resumindo tudo isso que conto a vocês... o barulho é nossa, o som é seu, a Musica é Orgânica, e se transforma sempre é viva, não parem Orgânicos de fazer musica, pois sem musica a vida é só oque vemos;

               Musica é a vida que vemos e sentimos.

Valeu